segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Pós-MINIMALISMO

A noção vem sendo utilizada por certos estudiosos para designar um desdobramento crítico do minimalismo, que tem lugar nos Estados Unidos em meados da década de 1960, e cujos principais expoentes são Richard Serra (1939) e Eva Hesse (1936-1970). Falar em expansão crítica do minimalismo não deve sugerir idéias como ultrapassagem ou superação. Ao contrário, trata-se de pensar em desenvolvimento de princípios gestados no interior mesmo do minimalismo, ainda que a ênfase dos trabalhos realizados aponte no sentido da formação de uma nova sensibilidade. Os artistas reunidos sob o rótulo pós-minimalismo, ainda que muito diferentes entre si, se detêm no processo de feitura das obras, na pesquisa com a cor e nas substâncias e materiais utilizados, que funcionam como uma espécie de 'assinatura' das obras: o chumbo de Serra, o neon de Keith Sonnier, o feltro de Barry Le Va. Uma recusa ao alto grau de simplificação e ao intelectualismo presentes no minimalismo levam alguns estudiosos a ver no pós-minimalismo uma arte 'antiformalista', que dialoga com diversas tendências artísticas: com as 'esculturas moles' de Claes Oldenburg, com o expressionismo abstrato, com a arte pop e, em alguns casos, com o surrealismo (as obras de Lucas Samara, por exemplo).

Richard SERRA
























































Eva HESSE
























































MINIMALISMO

A tendência à arte minimalista desenvolveu-se nos EUA durante os anos 50 e só usava as formas geométricas mais simples. O caráter impessoal desse gênero é visto como reação à emotividade do expressionismo abstrato.
Se o expressionismo abstrato dominava as décadas de 1940 e 1950, o minimalismo era fenômeno dos anos 60. surgiu da arte contida e espartana de expressionistas abstratos como Mark Rothko e Barnett Newman. Conceito amplo, o minimalismo alude ou à redução da variedade visual numa imagem, ou ao nível de esforço artístico necessário para produzir tal redução. A conseqüência é uma forma de arte mais pura e livre de mistura que quaisquer outras, despojada de referências não-essenciais e incontaminada pela subjetividade.

Donald JUDD














































Sol LEWITT
























































Robert MORRIS